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“Para mudar o amanhã, temos de agir hoje”

“Para mudar o amanhã, temos de agir hoje”

Este foi o ponto de partida da primeira EDP Business Summit totalmente digital. Com participantes de mais de 20 países e oradores de renome, pretendeu mostrar que se estão a dar passos importantes na construção de um futuro mais sustentável.

Publicado em 25 de Junho de 2021 às 08:00

Para evitar o aquecimento do planeta acima de 1,5ºC, objetivo estabelecido pelo Acordo de Paris, é indispensável avançar na descarbonização e, consequentemente, na eletrificação do consumo de energia. “Para isso, devemos atingir 95% de energia renovável na geração geral de energia até 2050, ao mesmo tempo que teremos de satisfazer o aumento da procura por energia elétrica, que será três vezes mais nesse mesmo ano”, ilustrou Vera Pinto Pereira, administradora executiva da EDP, na abertura da EDP Business Summit. Apelou ainda à participação de todos os intervenientes: “todos nós – indústrias, serviços, grandes empresas, pequenos negócios teremos um importante papel a acelerar a transição energética e a moldar uma sociedade mais responsável”.

Também Miguel Fonseca, administrador da EDP Comercial considera que este é o caminho, mas que ainda falta “uma consciência cada vez mais universal para a urgência de fazer esta transição e de a fazer rapidamente”. Pelo que, eventos como a EDP Business Summit’21, têm como objetivo lembrar o papel de cada um nesta luta e de facilitar esta transformação. “Na EDP, queremos posicionar-nos como um parceiro de sustentabilidade”, conclui.

O empenho do mundo corporativo em estar cada vez mais atento às oportunidades do mercado neste setor comprova-se com a adesão a este evento totalmente digital, que refletiu, igualmente, a ação de liderança da EDP a nível nacional e internacional: “35% das inscrições foram de participantes internacionais, de 25 países – apesar de a EDP só ter clientes empresariais em cinco mercados”, refere Vera Pinto Pereira.

 O formato digital permitiu ainda que os participantes pudessem colocar questões em direto aos oradores e dar feedback do que se discutia online.

Tendências mundiais

O keynote foi de Bertrand Piccard, explorador, psiquiatra e fundador da Fundação Solar Impulse, garantiu que sustentabilidade ambiental e financeira não só são possíveis em conjunto, como são a oportunidade de negócio do século. Seguiram-se painéis para debater as três grandes tendências mundiais que pretendem acelerar a transição energética: geração solar distribuída, mobilidade elétrica eflexibilidade.

Para debater os vários temas, foram convidados oradores de diversas geografias e áreas de trabalho, como: Mariana Mazzucato (University College London), Gabriel Nebreda (EDP Solar, Espanha), Jan Burdinski (Hyundai Motor Company), Roger Atkins (Electric Vehicles Outlook), Koyen Noyens (EVBox), Pedro Vinagre (EDP Comercial), Norela Constantinescu (European Networks for Transmission System Operators for Electricity), Sanda Tuzlic (Accenture), Michael Phelan (GridBeyond), António Coutinho (EDP Inovação) e, para fechar, o designer e artista Daan Roosegaarde. A apresentação e moderação esteve a cargo do jornalista Pedro Pinto. Vera Pinto Pereira quis ainda lembrar que a sustentabilidade já faz parte do ADN da empresa há alguns anos: “fizemos o primeiro investimento nas energias renováveis há mais de 15 anos e recentemente assumimos o compromisso de investir 24 mil milhões de euros na transição energética até 2025”.

Atingir a neutralidade carbónica até 2030 é outro dos marcos a que pretendem chegar. “Mas também temos de promover esta mudança junto dos nossos clientes e de continuar a ser capazes de inovar, para oferecer soluções que permitam às empresas serem participantes ativos na transição energética.”

EDP na liderança

O investimento da EDP na transição energética resultou em diversos produtos e serviços que a empresa tem à disposição dos seus clientes. “A EDP já oferece diferentes modelos de negócio feitos à medida de cada empresa, como a implementação de ações de eficiência energética, com poupanças significativas para os clientes pela supressão de consumo da rede, ou as soluções de fornecimento de energia de origem renovável em regime de PPA (Power Purchase Agreement), que oferecem competitividade e estabilidade de preços a longo prazo, em energia verde”, explica Miguel Fonseca, administrador da EDP Comercial. No caso específico do autoconsumo de energia solar, o modelo “As-a-Service” é exemplificativo. Aqui, a EDP assume 100% do investimento e da responsabilidade de operação e manutenção da instalação, oferecendo simultaneamente ao cliente, uma garantia de produção e de rentabilidade. A empresa protege ainda as empresas da volatilidade dos preços de energia no mercado, “quer pela redução de consumo, por maior eficiência e autoconsumo, quer pela possibilidade de contratação a longo prazo de energia 100% verde”, conclui Miguel Fonseca.

EDP
EDP Business Summit

Líderes e empresas comprometidos com a transição energética